Aconteceu um caso comigo, há alguns dias, que eu fiquei bastante intrigado.
Eu tive uma crise de garganta que começou no domingo a noite (13/03). Tive febre, dor de cabeça, e todos os sintomas comuns de crises de garganta. O problema é que eu havia começado a trabalhar na semana anterior.

Eu acordei péssimo.
Mal conseguia levantar da cama, com muito frio, sem remédio em casa, sem mãe... Eu estava sozinho. Ainda consegui um Tylenol, liguei pro trabalho que, ainda bem, recomendaram que eu ficasse em casa mas que procurasse um atestado, obviamente.

Eu melhorei um pouco da febre, apesar de quase não conseguir falar direito com a garganta inflamada, e fui pro posto PSF do bairro do Róger, onde eu moro.
Cheguei lá, haviam várias pessoas sentadas, conversando qualquer assunto corriqueiro, aparentemente sadias, nenhuma urgência.

Entrei. Fui "atendido" por uma mulher que foi logo direta "a médica aqui só atende 20 pessoas por dia, sendo que hoje eu já coloquei 24. Tirando isso, ela só atende urgências..."

Eu fiquei indignado, eu tava com a garganta horrível, precisava de algum remédio prescrito por um médico, porque eu não iria me automedicar (isso é muito arriscado, inclusive).

Eu apenas soltei "eu não consigo entender o que vocês fazem aqui".
A mulher ainda me indicou a tabela de dias/horários que a médica vinha pro PSF

Saí, e, por sorte, eu tenho um "primo" que é médico e ele estava livre. Viu minha garganta ainda com plaquinhas, me receitou um antibiótico e me deu um atestado.

Aí fica a pergunta: E se eu fosse depender do PSF?
Tudo bem, talvez eu esteja generalizando, mas, a pessoa chegar doente, observar um monte de gente que, aparentemente não está fazendo NADA, e não ser atendido por nenhum motivo relevante, é completamente ridículo.




♫ Ouvindo: Reel People - Amazing [5:19]
Estou louco atrás da letra dessa música... Se alguém puder me ajudar a compreender, avisem! Somzera 'dos' Reel People!

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