"O problema começou com a orkutização do twitter. Maldita Inclusão Digital! Conseguiu ferrar com o Orkut e agora o twitter está no mesmo barco. Quando as pessoas descobriram que era possível interagir com várias personalidades famosas pelo twitter, o negócio virou uma febre. Com uma multiplicação de usuários maior do que no final do filme Gremlings 2, o negócio virou uma loucura. Se antes a fama de uma pessoa era medida em quantos perfis a pessoa tinha no Orkut (porque quando chegava a 999 não podia mais ter amigos, 11° mandamento: nenhuma pessoa na terra poderá ter 1000 amigos!) hoje a fama é medida pela quantidade de followers no twitter."

Retirado do blog "Pimentas no Reino".
Leia mais aqui.


Eu sempre fico em cheque quando se fala na tal inclusão digital.
A gente, que está aqui, que praticamente tem um vida online, temos noção do mundo que está diante dos nossos olhos curiosos e, claro, gostaríamos que as outras pessoas conhecessem isso tudo que é a rede mundial de computadores.

Mas, graças ao comodismo das pessoas e, pra não esquecer, da falta de interesse, a internet é resumida em orkut e 'msn' (apesar do programa usado ser o Windows Live Messenger). Claro, olhar a vida dos outros online é bem mais fácil e rápido. Isso tudo acompanhado daquele pensamento "o que importa é que o outro entenda o que eu quero dizer" o que significa que haverá um show de fotos sem noção e erros ortográficos gritantes.

O problema é que a internet não é só a vida dos outros.

Então veio o twitter.

Os "orkuteiros" e "emessieneiros" descobriram que os seus artistas estavam lá e descorbriram também que poderiam ser populares na nova onda da internet.

Sendo que, no momento dessa grande descoberta bombástica, já haviam pessoas no twitter e também já havia uma 'cultura do twitter'. Talvez esse seja o ponto que, pra nós que o usamos diariamente, torne a explicação de "o que é o twitter" tão complexa em alguns momentos afinal o twitter não é "uma espécie de orkut" como dizem por aí, aliás, muita gente nem sabe ao certo o que é o orkut.

Resumindo: Já é comum ver sessões de "chat" no twitter e os "me add que eu te acc".

Por essas e por outras que eu estou levantando a bandeira "Desorkutizando o twitter".

Já chega de mentes vazias nas redes sociais.

Twitter não é uma espécie de orkut.
Twitter não é chat.
Twitter não é comunidade.

A propósito: www.twitter.com/IoRDaN



♪ Ouvindo: Joey Negro and the Sunburst Band – Sitting On Top Of The World [5:40]
É um ótimo som pra quem gosta de disco house.

O ano de 2008 foi repleto de novidades e descobertas musicais.
E eu devo muito ao last.fm, meu companheiro inseparável.
Estava me programando no início do ano pra escrever este post.
Mas como eu andei meio away da blogosfera, acabei deixando passar.
Depois eu vou fazer um podcast, dessa vez de verdade, mostrando a minha viagem musical do ano passado.




Crazy P - Stop Space Return



Era uma indicação do last.fm.
Tudo que eu ouvia era relacionado com Crazy P(enis)...
Tive um certo "medo" de ouví-los a princípio.
Pensei logo "poxa, como uma banda se chama 'Crazy Penis'? É muito extraordinário..."

Nem procurei ouvir nada. Iordan não ia ouvir algo que tem o nome 'pênis' no meio.

Foi então que eu peguei a coletânea "Jazz In The House 5". Deep house bombando.
E teve uma faixa que me tirou do sério. Era a faixa "Summer Bummer" dos "Crazy Penis".
Eu parei. E pensei "o nome é tosco, mas o som deles é bombástico!"

Procurei conhecer a história deles, peguei a discografias, ouvi, ouvi e ouvi.
E realmente o trampo deles é muito bom.

Já no final do ano eles lançaram o "Stop Space Return". Dessa vez a banda veio cheio de vocais e, claro, com aquela pegada disco que é característico do som deles.

Por questões óbvias, a banda passou a performar sob o nome "Crazy P".
Fato, é bem mais aceitável e não fica feio.


Edu Luke - Cosmobamba



Eu tava mexendo nos meus backups e vi uma mp3 solta "Edu Luke - Pé na Estrada". Não lembrava quem havia me enviado, e, imaginei logo que fosse alguma versão daquele som, de mesmo nome, do Mo'Horizons. Que nada. Era uma faixa grooventa de um artista não tão conhecido nas bandas de cá.

Pesquisei sobre ele, e tive contato com o álbum "Cosmobamba", que é o único dele até o momento.

Edu Luke faz um som funkeado, cheio de "Brasil" e tem uma voz maravilhosa. Super recomendado.


Sofia Rubina - My Sun



Direto da Estônia.

Um amigo me indicou um podcast pra ouvir (coisinha básica do DJ Tahira) e tava lá a faixa "My Funny Valentine" que era um remake de uma canção antiga que já foi cantada por grandes cantores de Jazz, o que inclui a Rainha do Jazz, Ella Fitzgerald.

Sofia Rubina trabalha com Neo Soul, passando pelo Jazz clássico, entrando no NuJazz.
Coisa fina.


Incognito - Tales From The Beach



É complicado resumir um trabalho tão completo como o do Incognito.
Teria que dedicar um post a eles, afinal, eles tem um super trabalho que vale a pena gastar alguns meses conhecendo bem.

No início de 2008 eles atacaram com o álbum de inéditas "Tales From The Beach". Esse álbum sucedeu o "Bees + Things + Flowers".

BTF é um álbum com remakes de músicas de sucesso do Incognito, como "Always There", clássico interpretado pela voz inconfudível da Jocelyn Brown. O álbum é de uma qualidade impressionante, mas ele trata de um outra fase do Incognito, onde eles investiram numa outra sonoridade.

Tales From The Beach nos fez pensar "good times are back again". O álbum é bom do começo ao fim. É muita coisa boa num álbum só. Acid Jazz, o som funkeado com influências latinas, vozeirões... Tudo num disquinho cheio de groove.

4hero - Play With The Changes



Apesar do álbum ter saído em 2007, foi em 2008 que eu ouvi bastante, ainda mais com o lançamento do single de "Look Inside" que eu postei aqui no blog, inclusive.
Esse álbum marcou a volta 'dos' 4hero depois de 6 anos sem lançar nenhum álbum de inéditas.

Os '4heromaníacos' consideram esse álbum como a obra prima do projeto, levando em consideração os trabalhos mais recentes como "Two Pages" e "Creating Patterns" que já trabalham em cima de um som mais voltado pro universo jazz(Broken Beats, jazz step, Nujazz, soul...).

Foi por conta desse álbum que me interessei tanto por 4hero.
Vale a pena tê-lo.




♪ Ouvindo: Reel People - Anything You Want [5:55]
Sem dúvida, uma das melhores faixas do álbum "Seven Ways to Wonder" do projeto Reel People. Lembra bastante a faixa "Hold It Down" do 4hero. Sonzera!

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